Pela possibilidade de uma nova história "dos outros"
A
História ainda é feita pelos heróis, com seus grandes feitos, sem
publicar também suas falhas, erros. Contudo, a nova tendência de
historiografia é publicar o cotidiano das pessoas comuns, que são
marginalizadas. Entretanto, estas pessoas ainda permanecem esquecidas,
já que, os trabalhos publicados sobre elas ficam retidos em
bibliotecas/museus por serem trabalhos acadêmicos.
Muitos
entendem a História junto com seus heróis e seus feitos grandiosos,
esquecendo, portanto, que ela é feita por todos no dia-a-dia. Então,
julgam desnessária a história de pessoas comuns, colocando-as na margem e
dando valor aos governantes, políticos, etc.
Neste
caso, deve-se recorrer aos textos da época sobre eles, tipo, os
jesuítas, que faziam trabalho de catequização. Contudo, deve-se
considerar que vamos encontrar opiniões dos jesuítas sobres os índios
tupinanbá.Todo documento é parcial, pois ele expressa a opinião de quem
escreve. Cabe ao historiador verificar a veracidade dos fatos comparando
com outros documentos.
Frequentemente quais são grupos marginalizados pela História?
Os
índios, negros e as pessoas pobres da comunidade. A história destes
grupos é esquecida para evitar que um passado obscuro de maus tratos,
abusos seja revelado e escandalize a sociedade.
deixam de lado pessoas comuns, os "outros", por não terem nenhum interesse em mitificá-los.
Mesmo
nos documentos oficiais pode-se encontrar algo sobre os comuns, é só
fazer uma leitura detalhista e colher toda a informação necessária.
Finalmente,
a História é feita através dos interesses de uma época, e pode
tranmitir uma imagem grandiosa de determinadas pessoas para a sociedade,
escondendo seus erros, falhas, para imortalizar esta personalidade.
Sendo esquecidas as pessoas comuns e deixando-as fora da História.
FONTE:http://historiasergipe.blogspot.com.br/2008/05/pela-possibilidade-de-uma-nova-histria.html
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