Pular para o conteúdo principal
O engenho Ilha do Maranhão foi a primeira usina do Rio Grande do Norte
As ruínas do
engenho Ilha do Maranhão fica situado na margem ocidental BR 101, em Canguaretama RN. Este engenho era uma das
propriedades da família Maranhão no século XIX e, em 1910, foi instalada no local a
primeira usina de açúcar
do Rio Grande do Norte, por iniciativa dos irmãos Fabrício e Alberto Maranhão.
Na Usina Maranhão trabalhavam 75 operários e na propriedade havia uma vila de
casas e uma capela consagrada à Sagrada Família. A usina durou pouco tempo,
possivelmente já não funcionava em meados dos anos de 1920.
Fabrício
Gomes de Albuquerque Maranhão foi o grande líder político em Canguaretama na
passagem do século XIX para o século XX. Durante mais de vinte anos dominou
politicamente o município, enquanto também exercia o cargo de Deputado e
Presidente da Assembléia Legislativa.
O
Armazém de José Galvão, no bairro da
Lagoa de São João, em Canguaretama, era o fornecedor de mercadorias para os trabalhadores da Usina.
Com a partida de Fabrício Maranhão, que faleceu em 1924, foi Pio Paes Barreto,
filho do industrial Juvino Barreto e sobrinho de Fabrício Maranhão,
que ficou administrando a propriedade. As peças da antiga usina foram vendidas,
provavelmente para o vizinho Estado da Paraíba. Em seu lugar passou a funcionar
o engenho denominado Ilha do Maranhão, que continuou produzindo açúcar e mel
até uma data ignorada, por volta de 1940.
O
Coronel Gino comprou o engenho Ilha do Maranhão e deu a sua filha, esposa de
Manuel Morais, mas, na época, o engenho já não moía mais. Foi Manuel Morais
que vendeu a propriedade a Usina Estivas, em 1953. O topônimo Ilha do Maranhão deve ser referência ao terreno de paul alagado
pelo rio Outeiro e Cunhaú, que ilhava o engenho. Para se chegar a propriedade,
o percurso era feito pelo rio Cunhaú. O Maranhão advém da família que sempre
dominou suas terras.
O
Coronel Gino comprou o engenho Ilha do Maranhão e deu a sua filha, esposa de
Manuel Morais, mas, na época, o engenho já não moía mais. Foi Manuel Morais
que vendeu a propriedade a Usina Estivas, em 1953. O topônimo Ilha do Maranhão deve ser referência ao terreno de paul alagado
pelo rio Outeiro e Cunhaú, que ilhava o engenho. Para se chegar a propriedade,
o percurso era feito pelo rio Cunhaú. O Maranhão advém da família que sempre
dominou suas terras. 
nao lembro desse lugar ja estudei em canguaretama.
ResponderExcluirJá vi as ruínas e amo demais essa história de Canguaretama
ResponderExcluir