AS MANCHAS DE SANGUE NAS PAREDES DA CAPELA DO CUNHAÚ
Em
16 de julho de 1645, quando holandeses e índios atacaram os fieis na capela do
Cunhaú, 69 pessoas foram massacradas. O primeiro a morrer teria sido o padre
André do Soveral, que celebrava a missa naquela data. Ao ser atingido pelas
punhaladas do índio Jererera, o padre teria procurado se sustentar nas paredes,
onde ficou gravada, com sangue, a marca de suas mãos.
Mesmo passados mais de três séculos, é comum relatos de pessoas que
veem as marcas de sangue nas paredes da capela de Nossa Senhora das Candeias.
Essas mesmas paredes foram retocadas em 1986, quando a capela foi restaurada e
recebeu reboco e uma pintura a cal. Essa reforma foi duramente criticada, pois
teria ignorantemente apagado as marcas.
Foi
comparável a lavar o Santo Sudário (O
Santo Sudário é uma peça de linho que mostra a
imagem de um homem que aparentemente sofreu a crucificação.
Muitos cristãos
acreditam que esse teria sido o tecido que cobriu o corpo de Jesus
Cristo após sua morte. O Sudário está guardado na Catedral
de Turim, na Itália, desde o século
XIV.) ou limpar as pichações das
paredes da caverna de Lascaux (Lascaux é um complexo de cavernas ao
sudoeste de França,
famoso por suas pinturas rupestres). A caiação deveria ter
apagado as marcas, mas as pessoas insistem em afirmar que veem manchas de
sangue, o que pode ser explicado, preferencialmente, pela fé.
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